Betty Boop 90 anos
No último domingo, dia 09 de agosto, um personagem feminino de desenho completou 90 anos : Betty Boop criada por Max Fleischer e desenhada por Grim Natwick a personagem estreou em 9 de agosto de 1930, no curta Dizzy Dishes, espelhando-se nas divas desta década, ao som de muito jazz (Big Bands). Mas em seu auge — entre os anos 1931 e 1934 — ela foi uma grande estrela em filmes americanos, apesar de, como a sua música tema diz, ser “feita com pena e tinta”.
Betty Boop começou a vida como um cão de orelhas caídas, pois a verdade, ela seria apenas um personagem secundário, ao lado do protagonista, o cachorro Bimbo. Por sua sensualidade e seu fascínio imanente, ela transcendeu a fama do cãozinho e se transformou na heroína da história, acompanhada muitas vezes deste bichinho, que se tornou seu amigo.
O design de Betty foi uma curiosa combinação do infantil (a cabeça gigantesca, a boca pequena e os grandes olhos redondos) e do inequivocamente adulto (sua figura curvilínea, acentuada pelo pequeno vestido preto que enfatizava seu decote ousado e revelava uma anacrônica liga circulando a sua coxa), ou seja Seus criadores a idealizaram como uma mulher independente e tentadora, com suas pernas desnudas, sempre revelando uma cinta-liga, seus decotes atraentes, os lábios formando um biquinho convidativo, os olhos transpirando ao mesmo tempo malícia e inocência.
Ela tornou-se assim a primeira pin-up, modelos que têm sua imagem sensual divulgada amplamente, provocando assim uma forte atração na esfera da cultura pop da trajetória do desenho animado a ser reconhecida internacionalmente.
Nos desenhos, Betty passou por diversas situações constrangedoras. Perdeu seu top e apareceu só de sutiã. Chegou a ficar sem vestido, mas nunca apareceu completamente nua. Seu corpo aparecia escondido atrás de objetos. Em 1934, os desenhos da personagem foram censurados. Os desenhistas precisaram modificar o guarda-roupa e o comportamento da garota. Ela começou a circular com um namorado (Fearless Fed), um cachorrinho (Pudgy) e vestidos que a cobriam até o pescoço, mas as roupas justas destacavam mais que nunca seus seios, tornando-a ainda mais sensual.
Nos desenhos, Betty passou por diversas situações constrangedoras. Perdeu seu top e apareceu só de sutiã. Chegou a ficar sem vestido, mas nunca apareceu completamente nua. Seu corpo aparecia escondido atrás de objetos. Em 1934, os desenhos da personagem foram censurados. Os desenhistas precisaram modificar o guarda-roupa e o comportamento da garota. Ela começou a circular com um namorado (Fearless Fed), um cachorrinho (Pudgy) e vestidos que a cobriam até o pescoço, mas as roupas justas destacavam mais que nunca seus seios, tornando-a ainda mais sensual.
Assim, em 1939, Betty Boop foi censurada de vez, não podia mais aparecer nas telas dos cinemas. Sua última passagem pelo cinema foi uma pequena, mas inesquecível participação em Uma Cilada para Roger Rabbit, em 1984, atuando com o mesmo visual que a celebrizou. Embora durante duas décadas ela tenha permanecido à sombra do sucesso, hoje ela tornou-se novamente muito popular, associada ao universo da moda.
Sua imagem é vendida atualmente em produtos como bonecas, cerâmicas, camisetas, cartazes, perfumes, relógios, entre outros.
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