Autismo
Uma criança autista tem suas
limitações e muitos acham que são um fardos que tem que
carregá-lo. Porem, tenho amigas com filhos autistas e elas
testemunham para mim, que essas crianças são uns anjinhos que Deus
pôs nos seus caminhos para mostrar o que é o verdadeiro amor.
Mas
o que é o autismo?
A
palavra autismo significa isolamento social e acabou sendo usada de
forma errada para reunir transtornos que se apresentam como o autismo
clássico, mas que não têm isolamento, e sim grande inadequação
social. Autismo é um dos sintomas dos Transtornos Globais do
Desenvolvimento, que podem ter quadros mais graves, caracterizados
por grande atraso na fala e prejuízo intelectual. Já na Síndrome
de Asperger o que mais chama atenção é a falta de habilidade
social, além da constante demonstração de interesse restrito por
um assunto específico, com pouca flexibilidade de mudar de tema. Em
cada 500 nascimentos, uma ou duas crianças nascem com Transtornos
Globais de Desenvolvimento, com maior incidência a Síndrome de
Asperge
Receber
o diagnóstico de autismo de um filho é como embarcar rumo a um
universo desconhecido. É preciso encontrar a maneira de aterrissar
nesse pequeno mundo em que a criança parece estar isolada. A doença,
uma espécie de pane do desenvolvimento neurológico, costuma ser
identificada pelos médicos entre 1 ano e meio e 3 anos, mas
especialistas apostam que os próprios pais são capazes de detectar
os primeiros sinais a partir dos 8 meses e, assim, buscar ajuda
especializada quanto antes.
Sinais
de autismo
São
três sintomas básicos do autismo: prejuízo na linguagem, na vida
social e no comportamento. No autismo clássico a criança costuma
ter grave atraso na fala e desinteresse social acentuado, isolamento
crônico, além de ser pouquíssimo flexível a qualquer mudança. Na
Síndrome de Asperger podemos ver um menino falante, mas com grande
dificuldade de entender figuras de linguagem e metáforas; bom aluno
na escola, mas dificuldade de entender piadas; ingênuo em excesso,
inadequado socialmente e com interesses restritos. Exemplo: a criança
adora dinossauros, sabe tudo sobre eles, e não demonstra interesse
por mais nada. O problema pode ser confundido com com hiperatividade,
déficit intelectual ou os de altas habilidades.
Algumas
características podem ajudar você a desconfiar quando a criança
tem autismo. Desconfiar porque quem vai fazer o diagnóstico é o
especialista.
Um
dos sintomas mais comuns é quando a criança não responde ao ser
chamada pelo nome. A criança parece surda. Você chama pelo nome,
ela não responde.
Na
presença de outras crianças, ela se isola. Não participa de
brincadeiras coletivas. Ela evita o contato físico. Você vai fazer
um carinho e ela se afasta. Parece que tomou um choque. É
hiperativo. Anda pra lá e pra cá, mexe em tudo, não para um
minuto.
Mais
uma característica marcante: não apontar com o dedo para o objeto
que quer alcançar.
Ela pega no seu braço e leva até ele, como se usasse a sua mão como uma ferramenta.
Ela pega no seu braço e leva até ele, como se usasse a sua mão como uma ferramenta.
A
relação com os objetos - brinquedos, por exemplo - é diferente do
esperado. Ela usa os objetos de uma forma muito particular. Ela pega
um carrinho, vira ao contrário e é capaz de passar horas girando a
rodinha.
Também não sabemos por que, mas pessoas com autismo parecem ter uma sensibilidade alterada. Podem cair no choro por causa de um simples toque. Mas, às vezes, se machucam feio e não demonstram sentir dor. Mesmo em dias muito frios, não se preocupam em se agasalhar.
No
cinema temos vários filmes que tratam sobre o tema ( , escolhe dois,
que assiste e gostei bastante:
Foto do Google |
Rain
Man -
Quando o pai de Charlie Babbitt (Tom Cruise) morre, ele deixa uma
fortuna em dinheiro para um irmão autista (Dustin Hoffman) que ele
desconhecia ter. Os dois então viajam pelo país conhecendo-se e
aprendendo a conviver, passando, claro, por inúmeras dificuldades.
Vencedor do Oscar de Melhor Filme.
Foto do Google |
Uma
lição de amor
- Sam Dawson (Sean Penn) é um homem com deficiência mental que cria
sua filha Lucy (Dakota Fanning) com uma grande ajuda de seus amigos.
Porém, assim que faz 7 anos Lucy começa a ultrapassar
intelectualmente seu pai, e esta situação chama a atenção de uma
assistente social que quer Lucy internada em um orfanato. A partir de
então Sam enfrenta um caso virtualmente impossível de ser vencido
por ele, contando para isso com a ajuda da advogada Rita Harrison
(Michelle Pfeiffer), que aceita o caso como um desafio com seus
colegas de profissão.
Mas o que dizer a seu filho sobre uma criança especial? |
No
inicio do ano letivo Serginho queixou-se de uma coleguinha e fui
conversar com sua professora e soube que o coleguinha tinha 'deficit
de atenção' e as outras crianças não estavam querendo fazer
amizade com ele. Conversei com Serginho e falei para brincar com ele,
meu filho respondeu-me que ele era meio maluco e os outros
coleguinhas tinham medo dele, porque ele batia do nada. Como mãe
resolvi mostrar a meu filho que não precisava ter medo daquele
menino. Todos os dias que deixava Serginho na sala ia até a carteira
do menino e falava com ele, acabei virando amiga dele, e Serginho me
disse que ele falava a todos : “a mãe de Serginho é minha amiga”.
E no final Serginho e outros meninos ficaram amigos dele. Acho que o
caminho é esse a não descriminação, dar apenas um oi, não ter
medo ou ficar nervosa por seu filho esta perto de autista, trate a
criança portadora desde problema como quer que tratem seu filho.
“É
bom ter em mente que, normalmente, as crianças à medida que vão se
desenvolvendo vão aprendendo a estruturar seu ambiente enquanto que
as crianças autistas e com Distúrbios Difusos necessitam de uma
estrutura externa para otimizar uma situação de aprendizagem.”
(in Gauderer, 1993).
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