Autismo

by - julho 30, 2014

Uma criança autista tem suas limitações e muitos acham que são um fardos que tem que carregá-lo. Porem, tenho amigas com filhos autistas e elas testemunham para mim, que essas crianças são uns anjinhos que Deus pôs nos seus caminhos para mostrar o que é o verdadeiro amor.

Mas o que é o autismo?

A palavra autismo significa isolamento social e acabou sendo usada de forma errada para reunir transtornos que se apresentam como o autismo clássico, mas que não têm isolamento, e sim grande inadequação social. Autismo é um dos sintomas dos Transtornos Globais do Desenvolvimento, que podem ter quadros mais graves, caracterizados por grande atraso na fala e prejuízo intelectual. Já na Síndrome de Asperger o que mais chama atenção é a falta de habilidade social, além da constante demonstração de interesse restrito por um assunto específico, com pouca flexibilidade de mudar de tema. Em cada 500 nascimentos, uma ou duas crianças nascem com Transtornos Globais de Desenvolvimento, com maior incidência a Síndrome de Asperge

Receber o diagnóstico de autismo de um filho é como embarcar rumo a um universo desconhecido. É preciso encontrar a maneira de aterrissar nesse pequeno mundo em que a criança parece estar isolada. A doença, uma espécie de pane do desenvolvimento neurológico, costuma ser identificada pelos médicos entre 1 ano e meio e 3 anos, mas especialistas apostam que os próprios pais são capazes de detectar os primeiros sinais a partir dos 8 meses e, assim, buscar ajuda especializada quanto antes.

Sinais de autismo


São três sintomas básicos do autismo: prejuízo na linguagem, na vida social e no comportamento. No autismo clássico a criança costuma ter grave atraso na fala e desinteresse social acentuado, isolamento crônico, além de ser pouquíssimo flexível a qualquer mudança. Na Síndrome de Asperger podemos ver um menino falante, mas com grande dificuldade de entender figuras de linguagem e metáforas; bom aluno na escola, mas dificuldade de entender piadas; ingênuo em excesso, inadequado socialmente e com interesses restritos. Exemplo: a criança adora dinossauros, sabe tudo sobre eles, e não demonstra interesse por mais nada. O problema pode ser confundido com com hiperatividade, déficit intelectual ou os de altas habilidades.
Algumas características podem ajudar você a desconfiar quando a criança tem autismo. Desconfiar porque quem vai fazer o diagnóstico é o especialista.
Um dos sintomas mais comuns é quando a criança não responde ao ser chamada pelo nome. A criança parece surda. Você chama pelo nome, ela não responde.
Na presença de outras crianças, ela se isola. Não participa de brincadeiras coletivas. Ela evita o contato físico. Você vai fazer um carinho e ela se afasta. Parece que tomou um choque. É hiperativo. Anda pra lá e pra cá, mexe em tudo, não para um minuto.
Mais uma característica marcante: não apontar com o dedo para o objeto que quer alcançar.
Ela pega no seu braço e leva até ele, como se usasse a sua mão como uma ferramenta.
A relação com os objetos - brinquedos, por exemplo - é diferente do esperado. Ela usa os objetos de uma forma muito particular. Ela pega um carrinho, vira ao contrário e é capaz de passar horas girando a rodinha.

Também não sabemos por que, mas pessoas com autismo parecem ter uma sensibilidade alterada. Podem cair no choro por causa de um simples toque. Mas, às vezes, se machucam feio e não demonstram sentir dor. Mesmo em dias muito frios, não se preocupam em se agasalhar.


No cinema temos vários filmes que tratam sobre o tema ( , escolhe dois, que assiste e gostei bastante:

Foto do Google

Rain Man - Quando o pai de Charlie Babbitt (Tom Cruise) morre, ele deixa uma fortuna em dinheiro para um irmão autista (Dustin Hoffman) que ele desconhecia ter. Os dois então viajam pelo país conhecendo-se e aprendendo a conviver, passando, claro, por inúmeras dificuldades. Vencedor do Oscar de Melhor Filme.

Foto do Google

Uma lição de amor - Sam Dawson (Sean Penn) é um homem com deficiência mental que cria sua filha Lucy (Dakota Fanning) com uma grande ajuda de seus amigos. Porém, assim que faz 7 anos Lucy começa a ultrapassar intelectualmente seu pai, e esta situação chama a atenção de uma assistente social que quer Lucy internada em um orfanato. A partir de então Sam enfrenta um caso virtualmente impossível de ser vencido por ele, contando para isso com a ajuda da advogada Rita Harrison (Michelle Pfeiffer), que aceita o caso como um desafio com seus colegas de profissão. 

Mas o que dizer a seu filho sobre uma criança especial?

No inicio do ano letivo Serginho queixou-se de uma coleguinha e fui conversar com sua professora e soube que o coleguinha tinha 'deficit de atenção' e as outras crianças não estavam querendo fazer amizade com ele. Conversei com Serginho e falei para brincar com ele, meu filho respondeu-me que ele era meio maluco e os outros coleguinhas tinham medo dele, porque ele batia do nada. Como mãe resolvi mostrar a meu filho que não precisava ter medo daquele menino. Todos os dias que deixava Serginho na sala ia até a carteira do menino e falava com ele, acabei virando amiga dele, e Serginho me disse que ele falava a todos : “a mãe de Serginho é minha amiga”. E no final Serginho e outros meninos ficaram amigos dele. Acho que o caminho é esse a não descriminação, dar apenas um oi, não ter medo ou ficar nervosa por seu filho esta perto de autista, trate a criança portadora desde problema como quer que tratem seu filho.

É bom ter em mente que, normalmente, as crianças à medida que vão se desenvolvendo vão aprendendo a estruturar seu ambiente enquanto que as crianças autistas e com Distúrbios Difusos necessitam de uma estrutura externa para otimizar uma situação de aprendizagem.” (in Gauderer, 1993).

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