Morar em casa ou apartamento?
Passei a minha infância numa cidade pequena, onde os amigos
parceiros das brincadeiras eram os vizinhos da rua, brincávamos a tarde inteira
e até um pouquinho da noite. Por isso quando Sérgio falou da oportunidade de
deixar o apartamento e ir para uma casa, pensei logo que seria um lugar
perfeito para criar os filhos.
Agora vejo essa mudança com ressalvas, pois não pode-se
brincar nas ruas como antigamente e a maioria das famílias com crianças mudaram
para apartamentos. Onde os condomínios são uma ótima oportunidade para fazer
amizades e brincar com a segurança de estar “dentro de casa”. E as vezes me
pergunto do que adianta ter uma casa com um quintal grande, se não tem
amiguinhos para brincar. Sem falar que para quem gosta de viajar, morar em
apartamento proporciona uma certa tranquilidade, pois está sempre sendo
vigiado.
Manter uma casa dá trabalho, cortar a grama, arrumar o
encanamento, manter o jardim e deixar tudo limpinho, consomem tempo e dinheiro.
Morando num apartamento parte da taxa de condomínio é usada para manutenção dos
edifícios e da limpeza.
Moro em casa e lá a churrasqueira é minha, o quintal é meu,
posso dar uma festa o dia que bem entender; posso pular e ouvir música alta.
Contudo tem seu lado negativo: a insegurança. Para proteger a casa as despesas
aumentam, pois tem que investir na segurança e na mensalidade da manutenção e
do monitoramento. Todavia, o problema não é ter câmeras, cercas, etc... O
problema está em chegar e sair de casa, a bandidagem fica de espreita nessas
horas... E quando se tem filhos, deixa-se de lado nossas preferências e se
passa a optar pela segurança...
Então, eis uma duvida que atormenta-me até hoje,
particularmente prefiro o apartamento pela praticidade na hora da limpeza e a
casa pela privacidade de não se ter vizinhos tão próximos. Mas o resultado
dessa escolha tem que se basear-se no consenso de todos.
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