Todo Mundo um dia foi criança...
Certo
dia fui questionada pelo meu filho Serginho se um dia teria sido criança, não
tive outra reação senão sorrir pelo inusitado da pergunta. Contudo, falei-lhe
que todos fomos crianças antes de sermos adultos; que ele iria crescer; que ate
as personagens de desenhos animados crescem.
Exemplifiquei falando-lhe da versão Jovem da Turma Mônica e do
Cebolinha, da Luluzinha e do Bolinha, sem falar das Meninas Super Poderosas e a
sua versão Geração Z. E porque não lembrar de Dora Aventureira e a Turma do
Scooby-Doo. Entretanto, meditando no questionamento dele, constato no quanto o
tempo é cruel, pois num dia somos os queridinhos da vovó para, logo mais a
frente, até o próprio Bicho Papão nos abandona. Com isso perde-se o encanto das
fábulas infantis, a “companhia” dos amigos imaginários. Livros ocupam o lugar
dos lápis de cor e dos brinquedos, e as regalias são substituídas pela
responsabilidade, afinal, a vida não se sensibiliza com birras e teimosias.
Tudo isso dá uma grande saudade...
O príncipe encantado não existe, no entanto, sapos encontramos
todos os dias. E a Terra do Nunca, aquele lugar onde o Peter Pan vivia e as
crianças nunca cresciam, temos a certeza que existe só no livros e no
imaginário infantil.
Porém, eu disse que para mim, ele e Aninha serão sempre meus
queridinhos, meu principie e minha princesinha. Porque para mãe filhos são
sempre filhos, independente de serem criança ou adulto.
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