Pena de morte sim ou não?
Abordar a Pena de Morte no Brasil
segue para a empreender uma polemica interminável. Não obstante ser uma pratica
adotada em alguns países como pena capital.
Muitos acham, ou pensam, que a
pena de morte seria a única maneira de inibir novos delitos de criminosos de
alta periculosidade, como se fosse a única maneira de acabar de vez com aquele
mal.
Na maioria das vezes essa idéia
surge no momento de ira, ao ouvir noticias de crime de pedofilia ou latrocínio.
Por exemplo, não há como não desejar de imediato a morte para quem comete
crimes de pedofilia ou latrocínio.
Mas partindo do pressuposto
religioso, todo indivíduo tem direito a uma chance para o arrependimento e
mudar suas atitudes, e que, só Deus tem o direito de tirar a vida de um ser
humano.
Porem a idéia de penalizar com a
morte vem desde a Idade Antiga. Quem não se lembra da “Lei de Talião” no
“Código de Hamurabi” da Antiga Mesopotâmia (Atual Iraque), onde já sentenciavam
com a extinção da vida crimes hediondos, o famoso “olho por olho, dente por dente.
Não esquecendo também dos gregos antigos e seu “Código de Dracon”, que possuía
leis semelhantes.
Na idade média era comum matar
pessoas como forma de punição, é só lembrarmos-nos da Inquisição da Igreja
Católica. Ou quando os inimigos vencidos em batalhas tinham suas vidas
sacrifícios pelo regime vencedor. No entanto com a chegada do Iluminismo e o
Renascimento cultural essa idéia de punir com a morte foi-se esvaindo e
reascendeu a valorização da figura humana.
Opinar se correto ou não aplicar
a pena de morte, como qualquer outro tema que envolva a interrupção da vida
humana por outro homem (como aborto ou eutanásia) gera muita discussão.
Não devemos deixar de considerar
que em países onde a pena de morte é adotada, até hoje não foi comprovado à
diminuição de crimes hediondos por causa da aplicação dessa pena. Podemos citar
como exemplo o EUA, onde 37 dos seus Estados adotam a pena de morte, não se tem
a certeza que tal pratica seja absoluta no combate a violência urbana. Alias,
salvo engano, mesmo estabelecida essa Lei, ela não foi embargo para Adam Lanza
dizimar a mãe e outras 26 pessoas na escola Sandy Hook em Newtown, Connecticut.
No entanto uma coisa é certa, se
tivéssemos um sistema judiciário e prisional eficiente, não teríamos que pensar
em pena de morte.
Dica de leitura:
Livro - A Espera de Um
Milagre
Uma trama de mistério e terror, ambientada nos
anos 30, em plena Depressão americana, num cenário de desespero e sufoco: a
Penitenciária de Cold Mountain. Stephen King foi buscar no lado mais sombrio de
sua imaginação a história assombrosa de John Coffey, condenado à morte, e seu
encontro fatal com o carcereiro Paul Edgecombe. Originalmente publicado em seis
partes, com o título de "O Corredor da Morte", o romance é agora
lançado em volume único: "À ESPERA DE UM MILAGRE". Nas telas, o
diretor Frank Darabont recria a história magistral de King, com Tom Hanks
interpretando o guarda Edgecombe.
Inspirado
em Dickens e na emoção que sentia quando, menino, com o irmão David e a mãe,
liam em voz alta histórias em episódios, Stephen King escreveu seu romance
seriado. À medida que cada parte ia sendo lançada, deixando o público em
crescente expectativa, o escritor recolhia impressões de seus "fiéis
leitores", modificando o rumo da história.
10 comentários. Clique aqui para comentar também!
Adorei sua postagem e tudo que relacionou, o filme mostra bem o que um erro é capaz de fazer um inocente ser morto.
ResponderExcluirMuita regalia para quem não merece, prisão perpetua sem direito a nada com certeza iriam pensar mil vezes.
ResponderExcluirOi Li! Uma excelente abordagem. E como você disse só Deus tem esse poder. O que precisamos é de leis mais rigorosas para punir os covardes assassinos.
ResponderExcluirTbm sou contra a pena de morte e a favor de uma mudança urgente as leis que imperam nosso pais, pois as que regem hoje em dia são hilarias, cheias de brechas e vantagens para quem comete crimes e nós é que pagamos o preço.
ResponderExcluirQuanto ao filme A espera de um milagre retrata muito bem os erros que já aconteceram na historia.
Olá Li,excelente tema,gostei da sua abordagem e ponto de vista.Também
ResponderExcluirnão sou a favor da pena .Gostei das informações, este filme é lindo, eu gostaria de ler o livro, que com certeza é excelente.
*Esta semana postei a minha BC no Tenho Alma Vintage.*
Tenha uma linda semana !
Beijocas.
Lilian – Blog:♥Duas Moças Prendadas!
Bom dia ! é um assunto bem
ResponderExcluirtriste de falar, mas minha opinião
é ainda incerta, não temos o direito de tirar a vida de ninguém, mas quando acontece uma tragédia ai a gente fica em duvida...Tomara que as leis mudem e rapidamente
Abraços com carinho, essa postagem é muito boa
Rita!!!!
♥♥ ☆ ¸.•´¯`•.¸☆..•.✿.☆
Oi, Li! Gostei muito do seu texto! Curioso, desde que comecei a ler essa blogagem por aí pensei exatamente na frase que citou aqui. Pena de morte me parece a lei "olho por olho, dente por dente", algo extremamente brutal e vingativo. Não acho que é isso que Deus espera dos homens. O filme A espera de um milagre é fantástico e ilustra bem como injustiças podem ser realizadas.
ResponderExcluirBela participação, um abraço!
Oi Li,
ResponderExcluirexcelente abordagem que vc fez, traçando os episódios que a história retrata sobre o assunto.Num das minhas visitas citei a lei de Talião e concordo contigo que não cabe a uma sociedade agir vingativamente, mas exemplarmente, constituindo leis eficazes que promovam a justiça com igualdade e um sistema prisional realmente eficiente.
Este filme é tocante ilustra bem as falhas que podem ocorrer.
Parabéns por tua participação.
Bjos,
Calu
Q texto bom... concordo com vc optar pela pena de morte não vai apagar o q aconteceu, não vai melhorar, nem diminuir a violência. Mas investir no sistema prisional, rever leis e aplicá-las justamente é a maneira q temos de fazer justiça.
ResponderExcluirbjss
http://cphilene.wordpress.com
Pena de morte não mas leis mais severas que realmente faça o individuo pensar mil vezes antes de cometer crimes o que temos hoje é um sistema falho.
ResponderExcluir