Como ajudar seu bebê a deixar as fraldas!!!!!
Entre os 15 e os 18 meses, uma criança sabe que evacuou, mas ainda não pode antecipar essa ação. Por isso, pode ser prematuro tentar fazê-la usar o penico. Mesmo assim, pode ser um bom momento para mostrá-lo e explicar sua utilidade, com o objetivo de fazer a criança se familiarizar com ele. Se os pais se antecipam, correm o risco de forçar a evolução natural do pequeno e provocar repulsa ao penico. Entre os 18 e os 24 meses, a maioria das crianças expressa de forma verbal a necessidade de ir ao banheiro. Neste momento, começam a relacionar certas sensações físicas com o medo de se sujar. Sua reação diante destas sensações pode variar: desde chorar ou gritar e apontar a fralda, ficar quieta e corar, até expressar o incômodo verbalmente. Outro ponto importante no amadurecimento dos pequenos é o fato de começarem a ter consciência de algumas partes deseu corpo e, quando as nomeiam, serem capazes de apontá-las.Também são capazes de denominar seus excrementos com palavras (“caca”, “pipi”, por exemplo).
Quem decide?
É importante que os pais não decidam, unilateralmente, quando o pequeno deverá começar a fazer suas necessidades sozinho. Pelo contrário, é a criança quem deve tomar essa decisão. É claro que os pais devem ajudar e estimular, mas nunca contra a vontade de seu filho. O momento adequado para iniciar a aprendizagem ocorre quando a criança está em condições de reconhecer que os sinais perceptíveis em sua bexiga e intestinos antecipam o que vai acontecer a seguir. Quando a criança toma consciência de que irá defecar ou urinar, e não de que já o fez, o estímulo e o auxílio fornecido pelos pais serão bastante eficientes.
Deve-se prestar atenção a que sinais?
Antes de começar a deixar as fraldas, ou de treinar o uso do penico, é importante que a criança mostre um conjunto de comportamentos. Em primeiro lugar, se ela consegue manter-se seca por no mínimo duas horas. Isso é um indício de que ela consegue reter, mesmo que por um curto período de tempo, seu desejo de urinar. Em segundo lugar, se ela percebe a diferença entre molhado e seco. O crescente conforto que proporcionam as fraldas modernas muitas vezes retarda a experiência de perceber o incômodo de se estar molhado. Mesmo assim, cedo ou tarde ela começará a descobrir a conexão entre a umidade da sua fralda e o fato de haver urinado. Em terceiro lugar, se é capaz de vestir e abaixar as calças sozinha. Isso proporcionará a autonomia necessária para sentar-se no urinol quando sentir desejo de evacuar. Em quarto lugar, se é capaz de seguir instruções simples. Desta forma, poderá se lembrar de todos os passos que deve dar para usar o penico. Em quinto lugar, se pode avisar quando estiver a ponto de fazer suas necessidades. Se o fizer depois que elas ocorrerem, ela ainda não está madura para deixar as fraldas. Por último, se mostra interesse em aprender a usar o banheiro. Seja por imitação dos adultos ou para agradar aos pais, este é um comportamento que deve partir da criança.
Ter paciência
A pesar de, ao redor dos dois anos, a criança já estar madura física e psicologicamente para deixar as fraldas, isso não significa que ela irá aprender a fazer todo o processo sozinha da noite para o dia. É preciso ter paciência e, sobretudo, não mostrar nenhuma pressa. É muito provável que a criança, apesar de utilizar regularmente o penico, se negue a fazê-lo algumas vezes. Se isso ocorrer, não é preciso forçá-la, nem deixá-la ali até que faça suas necessidades. Neste período de sua vida, ela está afirmando sua própria individualidade, e uma das formas de fazê-lo é negar-se a fazer o que os adultos desejam. Quando percebe que pode controlar a saída de seus próprios excrementos, e que seus pais insistem muito no assunto, a criança podem usar a situação como instrumento para se opor a eles. Além disso, convém lembrar que renunciar à vantagem de fazer suas necessidades onde e quando quiser é um ato de amor da criança por seus progenitores. Se ela se vir forçada e não conseguir evacuar, pode encarar isso como uma frustração ao não ser capaz de satisfazer os desejos de seus pais. Assim, a melhor estratégia será não demonstrar ansiedade em alcançar o objetivo.
Passo a passo
As crianças possuem o controle antecipado de seus intestinos antes da bexiga. Por isso, é mais fácil para elas estarem “limpas” do que “secas”. O lapso de tempo entre a sensação de movimento intestinal e a defecação é mais dilatado, o que permite uma margem mais ampla de tempo para avisar os pais e correr para o penico. Por volta dos dois anos e meio, a maior parte das crianças consegue controlar sua bexiga durante o dia. Neste momento, já se pode prescindir das fraldas diurnas. No entanto, aproximadamente metade dos pequenos desta idade continua urinando enquanto dorme. Isso ocorre porque seus sistema nervioso ainda não está preparado para manter sua bexiga cheia durante um período de tempo mais longo. Somente ao completar três anos é que a maioria das crianças consegue controlar seus esfíncteres durante o dia e à noite. Antes disso, é preciso continuar a usar as fraldas noturnas. Também é normal que, depois deste controle aparente, a criança continue a molhar a cama ocasionalmente. Para evitar frustrações à criança, convém não dar muita atenção ao fato. No entanto, é recomendável tomar as precauções necessárias, como conservar durante mais algum tempo a fralda noturna, ou forrar o colchão com plástico.
O que fazer com os “acidentes”?
Quando a criança deixa as fraldas, são muito freqüentes os “acidentes” durante o dia, além dos previsíveis acidentes noturnos. Uma das razões é a impossibilidade das crianças em prever, com exatidão, o lapso de tempo durante o qual ela será capaz de reter a urina e as fezes. Esta habilidade ela irá adquirindo com a experiência e, de certa forma, os “acidentes” são necessários para obtê-la. Outro motivo muito freqüente é a distração. Quando a criança está muito concentrada em uma atividade, como por exemplo, um jogo, ela se esquece de ir ao banheiro. Para evitar os “acidentes”, é conveninete perguntar se ela quer ir ao banheiro nestas ocasiões. Por último, algumas mudanças durante as férias, mudanças de residência, o regresso ao jardim de infância, ou a chegada de um irmãozinho, podem provocar pequenos retrocessos, ou mesmo a paralisação do processo de aprendizagem. Isso é muito normal, e não deve ser encarado como fracasso. O importante é que os pais não devem desanimar: devem continuar tranqüilos e oferecer segurança a seu filho.
Algumas dicas
É fundamental respeitar o desenvolvimento da criança, sem forçá-la a fazer uma mudança para a qual ela não está preparada. É importante prestar atenção aos sinais indicativos de que a criança está pronta para iniciar a aprendizagem. Não se deve forçar a criança a se sentar no penico, nem segurá-la por muito tempo nele. Não convém utilizar truques, como abrir a água da torneira, para provocar o reflexo da micção. Os pais devem mostrar paciência e constância, apoiando e ajudando seu filho em todos os momentos. Deve-se evitar repreender a criança, ou dramatizar a situação, quando o processo for lento, quando houver pequenos retrocessos, ou caso ocorram “acidentes”. fonte http://www.discoverykidsbrasil.com
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